4 juin 2018

Un communiqué


Linha a Linha convida para o lançamento:

Patrícia Galvão
Parque Industrial
romance proletário

Dia 23/06
às 16h na Tapera Taperá
Av. São Luís, 187 – 2° andar loja 29 – República
[São Paulo]

O primeiro romance proletário do Brasil, escrito por Pagu, chega em nova edição impressa para o público brasileiro, 85 anos depois de sua publicação original. A nova edição inclui posfácios, notas críticas e uma apresentação inédita de Augusto de Campos.

Para celebrar o aniversário da obra, o 108º aniversário de Pagu e o lançamento deste que é o primeiro livro do catálogo da Linha a Linha, promoveremos um debate com o tema

« Entre golpes: mulheres e política na literatura brasileira,
de 1933 a 2018 »

Os convidados do debate são:
- Ana Rüsche
- Paulo Ferraz
- Augusto de Campos (a confirmar)
- Marília Moschkovich (mediação, Editora Linha a Linha)

Após o debate está prevista uma leitura/performance de um trecho da obra, com a atriz Sophia Castellano.

* * * * *
Sobre a edição crítica:

Pagu tornou-se, nas últimas décadas, quase um mito do modernismo brasileiro. A imagem da jovem militante arrojada, despudorada e destemida povoa o imaginário daquelas (e daqueles) que se aventuram pela nossa literatura, pelo feminismo ou pela militância revolucionária. Pagu — essa Pagu, jovem Pagu — é um ícone. Das mãos de Pagu nasce em palavras e palavrões o Parque Industrial.

Como nos lembra Augusto de Campos na apresentação desta edição comemorativa de Parque Industrial, a autora não tinha sequer completado 23 anos quando as bombásticas páginas encadernadas às pressas eram distribuídas pela primeira vez, na virada do ano de 1932 para 1933. No dia 9 de junho de 2018, quando estas páginas estarão sendo processadas em gráfica, Pagu celebraria seu 108º aniversário.

O Brasil ainda não contava, porém, com uma edição crítica desta obra, que só fez crescer com o tempo. Esta nova edição impressa de Parque Industrial vem à luz para reacender o fogo antropofágico numa sociedade que ainda batalha contra praticamente as mesmas contradições de classe.

Além do texto original do romance de Pagu, a edição vem acompanhada de riquíssimas notas explicativas elaboradas por Antoine Chareyre, tradutor da edição francesa e pesquisador da literatura modernista brasileira. As notas situam a leitura no contexto histórico da época e, por vezes, também na própria biografia de Pagu.

Dois posfácios, em primeira tradução para a língua portuguesa, fazem desta uma edição imprescindível para os estudiosos do romance e de sua autora: o primeiro deles, escrito por Antoine Chareyre, foi publicado originalmente com a edição francesa e o segundo, um ensaio crítico de Kenneth David Jackson, acompanhou a edição estadunidense da obra.

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