Linha a Linha convida para o
lançamento:
Patrícia
Galvão
Parque Industrial
romance
proletário
Dia
23/06
às
16h na Tapera Taperá
Av.
São Luís, 187 – 2° andar loja 29 – República
[São Paulo]
O primeiro romance proletário
do Brasil, escrito por Pagu, chega em nova edição impressa para o público
brasileiro, 85 anos depois de sua publicação original. A nova edição inclui
posfácios, notas críticas e uma apresentação inédita de Augusto de Campos.
Para celebrar o aniversário da
obra, o 108º aniversário de Pagu e o lançamento deste que é o primeiro livro do
catálogo da Linha a Linha, promoveremos um debate com o tema
« Entre golpes: mulheres
e política na literatura brasileira,
de 1933 a 2018 »
de 1933 a 2018 »
Os convidados do debate são:
- Ana Rüsche
- Paulo Ferraz
- Augusto de
Campos (a confirmar)
- Marília Moschkovich (mediação, Editora Linha a
Linha)
Após o debate está prevista
uma leitura/performance de um trecho da obra, com a atriz Sophia Castellano.
* * * * *
Sobre a edição crítica:
Pagu tornou-se, nas últimas
décadas, quase um mito do modernismo brasileiro. A imagem da jovem militante
arrojada, despudorada e destemida povoa o imaginário daquelas (e daqueles) que
se aventuram pela nossa literatura, pelo feminismo ou pela militância
revolucionária. Pagu — essa Pagu, jovem Pagu — é um ícone. Das mãos de Pagu
nasce em palavras e palavrões o Parque
Industrial.
Como nos lembra Augusto de
Campos na apresentação desta edição comemorativa de Parque Industrial, a autora não tinha sequer completado 23 anos
quando as bombásticas páginas encadernadas às pressas eram distribuídas pela
primeira vez, na virada do ano de 1932 para 1933. No dia 9 de junho de 2018,
quando estas páginas estarão sendo processadas em gráfica, Pagu celebraria seu
108º aniversário.
O Brasil ainda não contava,
porém, com uma edição crítica desta obra, que só fez crescer com o tempo. Esta
nova edição impressa de Parque Industrial
vem à luz para reacender o fogo antropofágico numa sociedade que ainda batalha
contra praticamente as mesmas contradições de classe.
Além do texto original do
romance de Pagu, a edição vem acompanhada de riquíssimas notas explicativas
elaboradas por Antoine Chareyre, tradutor da edição francesa e pesquisador da
literatura modernista brasileira. As notas situam a leitura no contexto
histórico da época e, por vezes, também na própria biografia de Pagu.
Dois posfácios, em primeira
tradução para a língua portuguesa, fazem desta uma edição imprescindível para
os estudiosos do romance e de sua autora: o primeiro deles, escrito por Antoine
Chareyre, foi publicado originalmente com a edição francesa e o segundo, um
ensaio crítico de Kenneth David Jackson, acompanhou a edição estadunidense da
obra.
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